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terça-feira, 9 de abril de 2013

MEU RELATO: CONTATOS IMEDIATOS



No ano de 1980 ou 81, minha mãe trabalhava como secretaria de uma empresa que pesquisava e explorava minérios, chamada CPRM, e na época foi transferida para trabalhar na região do Vale do Ribeira, em uma das filiais, fomos morar na cidade de Iporanga-SP , na época eu tinha por volta de 4 pra 5 anos de idade, tenho muitas lembranças daquele lugar, me lembro de ir tomar banho no rio Ribeira, com minha mãe e meu irmão
, lembro-me de minha escola e da minha primeira professora “ tia Eliana” , lembro também dos passeios noturnos com minha mãe até a praça onde tinha uma igreja e lá ficávamos, minha mãe sentada e eu e meu irmão pegando besouros,  lembro -me dos meus amiguinhos, e do meu vizinho, um senhor que sentava-se em frente sua casa pra tomar seu chimarrão, todos os dias, lembro-me do Rubens, que era  o único motorista de ônibus da cidade, fazia a linha de Iporanga-SP, ida e volta,  e do seu filho Beto, meu melhor amigo na época. Sempre tive uma boa memória, é como se fosse um filmezinho passando na minha cabeça, rsrsrs.
Seriam apenas lembranças de uma boa infância se não fosse um fato que marcou minha vida profundamente, lembro que, numa tarde, eu e meu amigo Beto que tinha mais ou menos minha idade, estávamos como sempre, “caçando!” aranhas, grilos, besouros e pequenas cobras d’agua, essas eram nossas presas,  as vezes nos íamos até um pequeno morro próximo da minha casa, não era muito alto, mas pra moleque, era uma aventura, o alto do morro era plano, e tinha um brejinho onde de vez em quando pegávamos alguns sapinhos e girinos, e neste dia novamente, nos dirigimos para lá, me lembro que era no horário da tarde, entre 15 ou 16 horas,  e no meio da subida ouvimos um som diferente, estranho mesmo, me lembro que nessa hora paramos, e meio assustados e curiosos, nos olhamos simultaneamente como quem diz: “vamos?” E é claro que fomos, eu com minha faca de cozinha enfiada no short e ele com a dele, e conforme subíamos os sons também aumentavam, e nos apressávamos a subir, e quando chegamos no final da subida, vimos algo que nunca tínhamos visto, a visão foi muito rápida, pois meu amigo se assustou e nos tirou de lá, mas pude ver claramente, que na época não tinha a mínima  ideia do que era, era algo que nunca tinha visto, seres que eu não tinha a menor ideia do que eram, e estavam em bando, não sei determinar o numero exato, mas algo entre quatro ou seis criaturas, no meu ponto de vista eram grandes e maiores que eu na época, mas temos que levar em conta ,que eu era apenas uma criança entre quatro ou cinco anos, portanto qualquer coisa entre 1,30 m a 1,50m era maior que eu, eram magros e com as cabeças grandes, pele clara, entre o branco e o cinza, e me lembro de que um deles levava um punhado de terra nas mãos, outros levavam plantas, e eles se comunicavam, entre si , um som estranho era ouvido.


Lembro de pensar que, eles pareciam formigas, não na aparência, mas como se moviam e se comunicavam, sabe quando temos uma trilha de formigas indo e vindo no chão ou na parede? Já viu como umas param diante das outras e de alguma forma se comunicam e ambas dão meia volta? É mais ou menos assim, me lembro de estar agachado e em silencio, petrificado, meu amigo porem deu um grito dizendo: “É O DIABO!!!” ;Lembro que nessa hora, todos eles olharam pra gente, ao mesmo tempo, juntos, com total sincronia, e me lembro dos olhos grandes e escuros, meu amigo me puxou pela gola da camiseta e descemos o monte rolando, capotando mesmo! Cheguei  em casa correndo e fui contar o fato para minha mãe e dizer a ela que tinha visto um monte de “capetinhas” ela foi comigo no morro no dia seguinte, mas não achamos nada, a não ser uns pedaços de carne queimada como se fossem bacon, me lembro que pensei que talvez fossem a orelha de um dos “diabos”.
Há alguns meses, estava falando com minha mãe pelo MSN, e perguntei a ela sobre este dia e se ela se lembrava do que tinha acontecido, pois sabemos que por muitas vezes podemos criar falsas lembranças em nossas mentes principalmente no que diz respeito a nossa infância, e eu queria ter certeza de que isso não era uma “falsa memória”, mas para o meu alivio, minha mãe se lembrou deste fato também, logo não é uma fantasia da minha mente, hoje com toda a informação que temos, e com as inúmeras descrições e relatos de avistamentos,  posso dizer sem sombra de duvidas de que oque vi se parece e muito com a descrição dos grays, eles existem e estão por ai.

Um comentário:

Jorge Ramiro disse...

Eu tenho um amigo que diz que viu alienígenas. Eu acredito nele, ele é um famoso chef, trabalha em alguns restaurantes em perdizes. Ele não tem necessidade de mentir.